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20 de novembro de 2011

APUÍ MADEIRA

Em outro post falei bastante do Figueira Rubaiyat (veja aqui), principalmente quanto a beleza dele e aquela enorme figueira no meio do salão principal. E eu quase fico feliz (logo explico) em dizer que aqui em Manaus temos o nosso também, o Apuí Madeira que, do mesmo jeito daquele, tem uma árvore gigante bem na entrada (um apuizeiro), impactando e fazendo vista a quem quiser. Mas quem dera tivessem outras semelhanças além da beleza...

O restaurante foi construindo seguindo os moldes do que antes era uma casa e é esse o charme do lugar, parecendo um sítio rústico, mas de extremo bom gosto onde os clientes podem sentar tanto dentro, como nas varandas do andar térreo ou superior. A área externa é um enorme jardim que circunda toda a estrutura física do imóvel e é ornamentada com mesas e cadeiras de madeira, onde os clientes também podem ficar, uma fonte que imita uma nascente de um riacho, uma pequena ponte que passa por cima de um pequeno lago com peixes, além, claro, do enorme apuizeiro quase na entrada. Mas mesmo assim, com todos esses atributos arquitetônicos e naturais, o restaurante não consegue oferecer o que se espera de mais básico: BOA COMIDA.


Não to dizendo que a comida é ruim, só que é uma comida sem gosto, sem criatividade e sem boa apresentação - a gente também como com os olhos -, incapaz de se equiparar com a beleza do lugar ... ou seja, ordinária e medíocre! Fora que não é barata. Parece que a gente paga caro por olhar a árvore ao invés de pagar pela comida.


Serviço: aquém de qualquer restaurante que já fui (a exceção seria o Choupana que falo em outro post). É nítida aquela ideia de pensamento dos garçons "to te fazendo um favor por estar te servindo e não me enche o saco". Não passa pela minha cabeça que o dono do restaurante não faça um treinamento com a equipe e ensine o básico de um bom serviço e como tratar bem o cliente.

Comida: bastante sem graça. Se a gente for em qualquer outro restaurante de beira de estrada vamos sentir o mesmo gosto de lá. Fora que é um típico lugar que atira pra todos os lados. Tem comida regional, massas, carnes, pizzas... um samba do crioulo doido! Na maioria das vezes isso nunca funciona porque o cozinheiro não consegue executar com perfeição todos esses pratos diferentes.
De entrada veio o couvet com uma cesta de pães torradas e 4 antepastos. Eles não eram ruins, mas dava pra ver a miserabilidade pela quantidade servida. Era 1 (UM) tomate seco todo cortadinho e uns cubinhos de queijo; umas berinjelas, 3 pedacinhos de peixe cru e 3 camarõeszinhos com vinagrete. Deixa quieto!!


Pedi um filé com molho mesclado (pelo que eu vi, era filé com molho madeira e catupiry). O molho madeira era nitidamente aquele pronto comprado nos supermercados que só tem que aquecer e não agregava qualquer sabor especial ao prato, e para falar a verdade, nem tinha gosto =x O prato era acompanhado de arroz branco e batata frita (encharcada de óleo) - tinha pedido pra trocar as fritas por purê e o garçom só me trouxe depois. Se arrependimento matasse... esse foi o pior purê que ja comi. Ele era só uma batata mal amassada (tinha cada pedaço pelo meio que era impressionante) com um aspecto estranho e em nada lembrava um purê.


Um casal de amigos que estava com a gente pediu costela de tambaqui fritas e empanada. Elas eram até boas, mas era tambaqui, não tinha como não ser hehe, mas vieram cruas. Nas partes mais grossas do peixe o calor não foi suficiente pra cozinhar bem e quando cortava o sangue escorria, parecia churrasco.
Uma outra amiga nossa pediu um filé kids (filé ao molho madeira, fritas e arroz). Esse eu não vou falar porque eu nem sei como tava.


Pois é, esse é um resumo do Apuí Madeira, um dos piores restaurantes de Manaus quando o assunto é comida - como pode, né?. Mas ainda recomendo uma passada por lá para conhecer a beleza dele hehe só não vá esperando mais que isso.

SUFLÊ DE DOCE DE LEITE


Minha namorada passa praticamente a manhã inteira lendo diversos blogs de moda enquanto ta no trabalho  e em alguns deles, de vez em quando, aparecem umas receitas ou uns restaurantes onde as blogueiras foram. Assim, quando ela vê algo que gosta, sempre me liga pedindo para eu fazer para ela. E assim foi com um suflê de doce de leite que ela viu e ficou desejando mais que aquele último batom da MAC (quem conhece imagina o desespero hehe)

Procurei pela internet e achei 3 receitas, todas iguais! Tive que arriscar com essa mesmo e o resultado ficou razoável.  Acho que precisa colocar mais clares em neve para ele crescer melhor.

Ingredientes:
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 xícara de leite
3 ovos (separados gema e clara)
1 xícara de chá de doce de leite em pasta

Preparo:
Numa panela coloque a manteiga e a farinha de trigo e leve ao fogo baixo para derreter. Assim que o trigo cozinhar por uns 2 minutos, adicone o leite aos poucos, mexendo sem para até que vire um creme branco. Cozinhe (mexendo) por uns 5 minuto, até ficar com uma textura mais grossa. Então retire do fogo e coloque as gemas, uma a uma, mexendo bem para não cozinhá-la. Depois é só colocar o doce de leite e esperar esfriar


Bata as claras em neve (coloque uma pitada de sal antes de bater as claras, assim elas crescem mais) 


e incorpore-as ao creme.

Unte as forminhas (ramequins) com manteiga e açúcar, preencha com o creme até a metade e leve o forno pré aquecido em 180 graus por 8 ou 9 minutos. Retire, coloque açúcar de confeiteiro por cima e sirva imediatamente com uma bola de sorvete (sugestão)

PS: todos os suflês que eu faço afundam depois que eu tiro do forno. Quando eu aprender o truque para não descer eu coloco por aqui.


19 de novembro de 2011

COOKIES


Essa é uma das receitas mais fáceis que já fiz e uma das que mais impressionou o pessoal. Os cookies ficam crocantes e ao mesmo tempo macios pelo meio e o arremate final fica por conta do chocolate meio derretido. É de chorar de tão bom!!
Faz aí que não tem segredo, tecnica, nada, é só misturar, assar, devorar e engordar hehe

Ingredientes:
150g de manteiga sem sal
120g de açúcar refinado (1 xícara de chá)
120g de açúcar mascavo (1 xícara de chá)
1 ovo
1 colher de chá de essência de baunilha
1 pitada de sal
250g de farinha de tigo (2 xícaras de chá + 1 colher de sopa)
5g de fermento em pó (1/2 colher de chá)

Preparo:
Misture a manteiga e os dois açúcares até formar um creme. Acrescente o ovo e a baunilha, misture novamente e comece a adicionar aos pocos a farinha de trigo misturada com o fermento e o sal. 


Quando terminar é só colocar para gelar por uns minutos, fazer porções com uma colher e colocar numa assadeira (deixe um espaço entre eles) untada com manteiga e farinha  e levar ao forno pré aquecido em 180 graus por uns 15 minutos. (é bom ficar de olho e retirar quando as bordas começarem a escurecer um pouco)

PS: assim que sai do forno, os cookies ainda vão estar um pouco moles no meio, mas assim que esfriarem ficarão mais crocantes.

16 de novembro de 2011

PRATOS DO DIA


Acabei de fazer uma receitinha muito boa e fácil, um risoto de tomate com manjericão. A base dele é praticamente um molho de tomate que se usa com macarrão, mas trocando o molho pronto por tomates enlatados. 

Se você é fã de tomate (meu irmão nem gosta muito mas adorou essa receita) e quer algo rápido e prático de preparar, além, claro, de sair do lugar comum, é só fazer esse risoto que não vai ter erro.

Ingredientes (4 pessoas)
1/2 cebola cortada em cubinhos
1 dente de alho
2 colheres de sopa de manteiga
1 lata de tomate sem pele
3 xícara de arroz carnaroli ou arbóreo
1 taça de vinho branco
1 litro de caldo de galinha (ou legumes)
manjericão e parmesão
sal

Preparo:
Frite a cebola e o alho na manteiga com uma pitada de sal (assim a cebola não vai ficar dourada). Depois acrescente os tomates cortados e apurar com a cebola. Adicione o arroz, misture bem e coloque o vinho branco. Assim que evaporar, é só ficar adicionando o caldo de galinha, duas conchas por vez, repetindo esse processo sempre que o caldo secar. Passado uns 15 minutos o arroz deve estar pronto. É só colocar as folhas de manjericão, o parmesão ralado, misturar muito bem e deixar a panela tampada por uns 3 minutos. Sirva em seguida - eu acompanhei o risoto com um pedaço de massa para pastel assada no forno, criando uma espécia de crostini. 

PS: não fotografei o passo a passo, mas se quiser ver, é só olhar as fotos do Risoto de B&B e o de Camarão que são bem parecidos.

12 de novembro de 2011

MISAKI


Terça a noite descobri um lugar muito bom aqui em Manaus. Tava no carro com a Ana Luiza, o Paulo e o Joelson, dois grandes amigos nossos, atrás de um lugar para comer alí pela praça do Parque das Laranjeiras, mas chegando lá, o Patiu's, uma das possibilidades, tava fechado. Então, indo até o final dessa praça pra fazer o retorno e ir na Pastelotta, a gente viu que tinha uma outra praça com algumas mesas e vários lugares para comer. Fomos para lá e tentar descobrir algum lugar diferente.

Essa praça tem bem uns 15 boxes, com uma boa diversidade de estilos (restaurantes, lanchonetes, bares...) e vimos um que chamou bastante a atenção: o Misaki, um restaurante japonês, mas que também serve carnes (steak).

Ele é bem pequeno e tem só umas 5 mesas na parte interna, mas fora fica a praça e ele ocupa uma área bem maior, mas em conjunto com os demais restaurantes e lanchonetes. A decoração é bem simples, com alguns detalhes japoneses pelo salão, mas nada muito característico, e como ficamos dentro, dava pra ver o cozinheiro fazendo a comida do nosso lado, porque a chapa que ele usa é cercada por um vidro e visível a quem quiser. Não sei se já perceberam, mas eu sempre ressalto esse ponto nos lugares que dá pra ver a comida sendo preparada. Acho que isso passa uma segurança maior pra quem come e também para quem prepara a comida pois tende a fazer sempre da melhor forma possível e vai se aperfeiçoando. Vi vária vezes o carinha arrumando os pratos, limpando as bordas e tentando apresentá-los da melhor maneira aos clientes.

Como a fome era grande, pedimos uma porção de harumaki para aguentar a comida de verdade chegar hehe mas nesse meio tempo, o garçom apareceu com umas barquinhas recheadas com berinjela como cortesia da casa. A massa era espetacular hehe Depois que elas sumiram do prato, chegaram os nossos harumakis de carne. O recheio eram bastante gostoso, mas a massa era um pouco sem gosto e grossa, gostei muito não.


Como a Luiza tava sem fome, o Paulo pediu uma Filé para dividir com o Joelson e eu pedi uns espetinhos, também de filé, com uma porção de yakmeshi para acompanhar. 


Esses sim estavam muito bons. O filé dos meninos era temperado com um pouco de gengibre e super macio e saboroso, com yakmeshi e uns legumes salteados como acompanhamento. Muito bem servido e acho 3 pessoas poderiam comer alí.
O meu espetinho tava ótimo também. A carne era muito macia e vinha intercalada com pimentões e tomates pra dar aquele gostinho de churrasco. Tava tudo realmente gostoso e me surpreendi bastante o/

A gente vai retornar muitas vezes ainda nessa praça, tem muito lugar bom pra ir (pelo menos é o que aparente) Aguardem mais posts hehe. Acho que o dono desse espaço exigiu uma certa arquitetura dos box porque são todos muito bem feitos e não aquele improviso da grande maioria. Vale a pena conferir. Fica na Avenida Amazonas, Parque das laranjeiras.

6 de novembro de 2011

PRATO DO DIA

Hoje minha mãe chegou às 12h pedindo para eu fazer uma almoço bem rápido que ela iria sair com as amigas dela 13h.

Corri para a cozinha e achei uma peça de filé ainda inteira na geladeira e resolvi cortar uns pedaços e, me inspirando na carne que tinha comido no Figueira Rubaiyat, deixei marinando no azeite de oliva com um pouco de orégano para depois só selar e servir. De acompanhamento fiz fusilli gratinado com um molho de queijo.


Meu irmão e minha mãe gostaram bastante e por isso vou colocar a receita para vocês fazerem e verem como é fácil. Não tem erro e é bem rápido de fazer. Anote aí!!

Filé
Ingredientes:
pedaços de filé
azeite e orégano
sal e pimenta

Preparo:
Corte os pedaços de carne e deixe-os marinando no azeite com o orégano pelo maior tempo possível (fiz bem rápido que minha mãe tava com pressa)
Aqueça uma frigideira e grelhe os filés, temperados com o sal e a pimenta. Quando ficar do seu agrado, retire e sirva. (antes de servir, é bom deixar a carne descansando por uns minutos para que os sucos se redistribuam pelo interior e fique bem suculento) 


Macarrão com Molho de Queijos:
Ingredientes:
duas colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de farinha de trigo
mais ou menos 1/2 litro de leite
sal e noz moscada
1 xícara que queijo ralada (usei muçarela e emmental , metade de cada)

Preparo:
Coloque no fogo uma panela com a manteiga e a farinha de trigo e vá mexendo bem. Quando formar uma espécie de massa líquida (roux), adicione o leite aos poucos, mexendo entre os intervalos para que o molho não empelote. Quando terminar de colocar todo o leite, continue mexendo até o molho engrossar levemente. Corrija o sal, se necessário, e acrescente a noz moscada ralada (um pitada). Acrescente, então, os queijos, misture bem e envolva o macarrão.

Eu ainda coloquei num refratário e levei ao forno com um pouco de parmesão por cima para gratinar.

FIGUEIRA RUBAIYAT


Esse é, sem dúvida alguma, o restaurante mais bonito (natural) que fui em São Paulo. Ele é extremamente simples, mas uma figueira enorme, no meio do salão, transforma esse lugar comum em extraordinário.

Os detalhes que a gente encontra em cada canto, desde as cadeiras e mesas, passando pelas panelinhas de cobre que comportam os condimentos, até a árvore que figura majestosa para todos verem, transformam tudo num lugar especial onde é possível ver que tudo é feito para deixar o cliente em casa e confortável e, claramente, deslumbrado com tamanha a imponência que ele passa.

Quando chegamos ainda não era meio dia - hora de abertura do restaurante - e todo mundo ainda tava trabalhando nos preparativos para receber os clientes. Assim, a hostess nos levou ao bar para que esperássemos tudo ficar pronto, pontualmente ao maio dia, e depois nos encaminhar para a mesa. Aproveitei esse tempo para tirar umas boas fotos de tudo que encontrava pela frente sem ter ninguém para atrapalhar hehe


Dado o horário, nos colocaram numa mesa bem perto da figueira e um garçom logo apareceu com os cardápios. Dispensamos o couvert porque custa 26 reais por pessoa e é pão e antepasto que não acaba mais e íamos perder a fome pra comida de verdade (li num blog uma pessoa dizendo que ele vai no Figueira só pra comer esse couvert. Numa próxima vez vou também fazer isso hehe). Então resolvemos pedir dois pratos, um Filé do Pedreiro - filé mignon marinado com azeite e alecrim - e Purê de Mandioquinha como acompanhamento; e um Mix de Frutos do Mar com Salada Verde - camarão, vieiras e lagostas com tomates, rúcula, manga e vinagrete.



Esse foi o filé mais macio, suculento e saboroso que eu já comi na minha via. Ele simplesmente desmanchava na boca a cada garfada. Já os frutos eram assados em forno de lenha e pegavam um gostinho de churrasco impressionante, ficando tudo tão bom que, se pudesse e o dinheiro permitisse, comeria aquilo pro resto da vida. Tava perfeito!!


Antes de ir ao restaurante, tinha procurado umas dicas pelos sites e blogs da vida e encontrei um que falava sobre o cafezinho. Ele custa 5 ou 6 reais, não lembro bem, mas, em vez de ele acompanhar aquele biscoitinho de maisena, no Figueira ele vem acompanhado de 8 petit fours, sempre em duple, ou seja, vem 16 acompanhamentos muito bons que substituem facilmente a sobremesa. Assim, fã de café que sou, não perdi a oportunidade e mandei ver com esses docinhos e terminei o almoço com um sorriso de orelha a orelha de tão bom que foi hehe. 


Mas pelo que eu vi, a mesa de doces é algo deslumbrante e todo mundo fala sobre. Ela é toda recheada das mais incríveis sobremesas que existem e o buffet custa 20 e pouco reais por pessoa e pode comer o que e quanto quiser. Vale a pena pra quem ainda não ta com a barriga cheia.

Resumindo, esse restaurante é bom demais, tanto que a Ana Luiza disse ser o restaurante preferido dela e onde ela comeu a melhor carne de todos os tempo. E por isso digo que, junto com o Famiglia Mancini, é parada obrigatória pra quem for a São Paulo. Ele fica na Rua Haddock Lobo, 1738, Jardim Paulista, SP

2 de novembro de 2011

MARIA BRIGADEIRO


Ano passado ouvi falar da Maria Brigadeiro através de um programa de televisão e por coincidência, minha namorada tinha me dado um livro escrito pela Juliana Motter, a própria doceira e dona desse ateliê. Por isso, lembrando que ele ficava em São Paulo, não pude deixar de dar uma passadinha por lá e conferir os famosos brigadeiros gourmets (assim chamados por levar na receita apenas ingredientes de primeira qualidade) que tinham me deixado salivando por tanto tempo.

A loja fica na rua Capote Valente, 68, Pinheiros e é uma das mais bonitas que já vi. Ela é toda decorada com objetos em estilo retrô em tons de azul e marrom, com a cozinha em vidro ocupando quase todo o espaço disponível, sendo possível ver as cozinheiras preparando os brigadeiros bem na sua frente, desde mexendo as panelas com o leite condensado e chocolate, até enrolando-os com os mais diversos confeitos que também ficam a mostra em grandes potes de vidro.

O lugar, como talvez já tenha ficado claro, é especializado unicamente em brigadeiros, sendo eles produzidos de maneira clássica, mas agregando técnicas de pâssirie e blends dos melhores chocolates do mundo, transformando-os nos mais deliciosos brigadeiros que você já comeu e dignos de deixarem qualquer doce francês no chinelo.

Quando fui, resolvi levar uns de presente de aniversário pra Ana Luíza e por isso escolhi uma caixa de alumínio com um pano envolto (muito a cara dela essas coisas hehe) que vinham com 15 brigadeiros, sendo possível escolher até cinco sabores entre os 40 disponíveis. Escolhi o tradicional, o noir (chocolate amargo), de pistache (esse era pra mim hehe), limão siciliano e chocolate branco. Todos, simplesmente TODOS, maravilhosos e sem comparação com nenhum outro que já havia comido.
Eles são extremamente macios e derretem na boca a cada mordida e os que tem sabor são ainda mais impressionantes, pois o sabor proposto é bem perceptível e marcante, mas não deixam de ser brigadeiros, se é que dá pra entender.

Como sobrou um pouco de dinheiro no fim da viagem e vendo que essa era uma ótima opção para presente, resolvi voltar lá e comprar uma outra caixa para levar para minha mãe, mas dessa vez escolhi sabores completamente diferentes dos da outra vez: cachaça (tem realmente gosto de pinga, mas nada muito forte), leite em pó, maracujá, caramelo com flor de sal (a mistura do doce com o salgado é bem pitoresca, mas casam muito bem juntos! foi meu preferido) e chocolate branco crocante

Se vocês estiverem pela cidade e quiserem comer algo bem tradicional mas ao mesmo tempo completamente diferente o Maria brigadeiro é sem dúvida o lugar certo. "A vida é curta. Comece pela sobremesa!"

1 de novembro de 2011

SKYE


No dia do aniversário da Ana Luíza fomos almoçar num dos restaurantes mais incríveis de São Paulo, o Skye, na cobertura do hotel Unique.

Esse restaurante, além de ter uma comida excepcional (pelo menos a que a gente comeu) e ter um atendimento de primeira qualidade, conta com uma das mais bonitas vistas da cidade, com aquele monte de prédios em volta e o Parque Ibirapuera quase ao lado. Vale muito uma passada por lá, mas lembrando que ele não é muito barato.


Por ele ficar no alto de um hotel, existe um elevador exclusivo que leva até o topo (acho que é pra não incomodar os hóspedes) e assim que se chega, uma hostess conduz até uma das mesas na parte interna - quase toda em vidro, incluindo a cozinha que fica visível aos clientes - ou externa do restaurante (ficamos dentro porque tava muito sol nesse dia) e te apresenta à garçonete que vai ficar tomando conta da sua mesa e dos pedidos.


Nesse dia, como a Luíza tava um pouco enjoada e sem fome, resolvemos pedir uma entrada e um prato principal para dividir entre a gente e acabou sendo a melhor ideia para economizar um pouco hehe Pedimos uma Casquinha de Siri e Camarão com catupiry e depois um Risoto PF (risoto de carne seca, feijão e queijo coalho, acompanhado de banana frita, couve, farofa e ovo frito). Tava tudo maravilhoso! O siri tava bastante cremoso e saboroso e o risoto era sensacional. Achei que essa combinação não daria certo, mas elegi como o melhor risoto que já comi na vida (tirando o meu de bacon e brócolis hehe). Não sei descrever muito bem, mas os sabores vão se completando, formando algo bem simples e brasileiro, mas ao mesmo tempo, surpreendente.


O arroz arbóreo é misturado com lascas de carne seca, pedacinhos de queijo coalho e feijão fradinho (achei que viria feijão preto hehe). A bana frita é empanada com castanha de caju, a farofa é feita com bacon frito e a couve, a mais diferente de todas, é crocante e tem consistência de papel frito (se é que dá pra imaginar isso).


O ponto negativo de lá, sem dúvida, é o preço do refrigerante. Custa simplesmente 8 (OITO) reais uma latinha e não é nem um pouco diferente de qualquer outro lugar no mundo. Um absurdo sem tamanho!

Não pedimos nada de sobremesa porque íamos comer os brigadeiros da Maria Brigadeiro que tinha dado de presente de aniversário pra Ana Luíza que são, simplesmente, os mais extraordinários que existem. Vou fazer um post sobre eles logo mais.


Pois então, resumindo, esse é um restaurante com comida excelente, assinada pelo chef Emmanuel Bassoleil; tem uma das melhores e mais disputadas vistas da cidade (a fila fica bem grande no jantar); com um dos melhores atendimentos que já recebi e o refrigerante mais caro que já paguei. Vale um retorno, mas no seco!!

BATATA E ASPARGOS


Há muito tempo tinha visto num programa do Jamie Oliver, uma torta de aspargos com batatas que chamou muito minha atenção e desde então fiquei com muita vontade de fazer e, claro, comer.
Assim, aproveitando a viagem pra SP, fui ao mercado e comprei alguns aspargos pensando exatamente nessa torta e satisfazer essa minha vontade de tempos.
Vou colocar a receita que eu fiz, mas vou dizendo que os aspargos são completamente dispensáveis. Numa próxima vou substituir por algo com mais sabor e fácil de encontrar por aqui hehe

Ingredientes:
7 aspargos (ou qualquer outra coisa hehe)
2 batatas grandes
1 caixa de creme de leite
1/2 xícara de parmesão ralado
1/2 xícara de muçarela ralada
1/2 xícara de gruyere ralado
2 ovos
sal, pimenta e noz moscada ralada
Massa folhada congelada

Preparo:
Cozinhe as batatas até ficarem macias. Amasse-as, temperando com o sal, a pimenta do reino e a noz moscada, acrescentado depois os queijos, o creme de leite e por último os ovos, transformando tudo num grande purê de batatas.


Forre uma assadeira com a massa folhada e depois coloque o creme de batatas. Por cima, arrume os aspargos (corte as extremidades, cozinhe por dois minutos em água fervente e com sal e depois coloque numa vasilha com água gelada para parar o cozimento e ainda deixá-los bem verdinhos) e pincele com manteiga.


Leve ao forno pré aquecido (190 graus) por uns 20 minutos ou até a massa crescer e ficar dourada.


Essa torta não tem um gosto forte e por isso serve muito bem como acompanhamento para alguma proteína ou só uma salada. Ela fica muito leve, meio cremosa, macia, com a casquinha crocante... resumindo, muito gostosa! Mas como eu disse no início, os aspargos não acrescentam em nada e devem podem ser facilmente substituidos por outra coisa como frango, bacon, outros legumes... vai da imaginação.
Obs: os queijos também podem ser trocados, acrescentados outros, ou seja, fazer do jeito que melhor convir 

Faz aí que não vai ter erro nem arrependimento!!