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30 de setembro de 2011

BANANA PANCAKES


But Baby,
You hardly even know this
when i try to show you this
Song is meant to keep you
from doing what you're supposed to
wakin' up to early
maybe we could sleep
make you banana pancakes
pretend like its the weekend now
we could pretend it all the time.
Can't you see that its just raining
there Ain't no need to go outside
But just maybe!
Agora a noite resolvi fazer uma panqueca cuja receita tinha tirado de uma revista, mas como precisava de suco de laranja ou tangerina e aqui em casa tava sem, acabei substituindo por banana hehe. A que eu usei não estava completamente madura, mas ficou bom do mesmo jeito. Anota aí e faça num café da manhã de domingo.

Receita:
2 xícaras de farinha de trigo com fermento
2 ovos
1/2 xícara de chá de leite
1 pote pequeno de iogurte desnatado sem açúcar
2 bananas maduras amassadas
2/3 de xícara de chá de açucar
Manteiga

Preparo:
Misture a farinha de trigo (peneirada) com o açúcar e reserve. Numa outra tigela, misture os demais ingredientes, batendo com uma colher ou fuet. Quando estiver homogênea, coloque a mistura de farinha com açúcar e bata bem. Aqueça uma frigideira antiaderente com um pouco de manteiga ou azeite (1 colher de chá) e coloque uma concha da massa. Quando começarem a aparecer uns furinhos nela, vire, espere uns 30 segundos e coloque num prato.


Sirva com uma colher de manteiga e syrup (ou mel, chocolate, geléia,... coloque a imaginação pra funcionar, mas sempre com um pouco de manteiga!!)

29 de setembro de 2011

MACARRÃO IMPROVISADO


Ontem a noite fui procurar algo pra jantar, mas só encontrei o cozido de carne que a Maria tinha feito pro almoço. Tava sem a mínima vontade de comer aquilo, mas ao mesmo tempo não tinha nada pra preparar - digo, molho de tomate na despensa. Só que como a fome e o tédio estavam muito grandes, resolvi que tinha que fazer alguma coisa de qualquer jeito.

Foi assim, que achei na geladeira um tomate, meia cebola e meio pimentão. Como tinha um resto de fusilli do jantar do final de semana passado, me empolguei pra fazer alguma coisa com aquilo alí.

Então cortei todos aqueles ingredientes, peguei um dente de allho, fui no jardim da vizinha e roubei umas folhas de manjericão e comecei o preparo. Anota e faz também porque ficou muito bom!

Ingredientes: (valores aproximados)
1 tomate cortado em cubinho (sem semente)
1/2 cebola pequena cortada em meia lua
1/3 de um pimentão verde cortado em cubinho
1 dente de alho 
1 colher de manteiga
1 ramo de manjericão
1/2 dose de whisky
sal
250g de fusilli
Parmesão ralado na hora

Preparo:
Coloque o macarrão para cozinhar em água salgada de acordo com as instruções do pacote.
Enquanto isso, pegue uma frigideira e coloque a cebola, com uma pitada se sal, para fritar na manteiga. Depois que ela amolecer e caramelizar um pouco, adicione o tomate, o pimentão, o alho e o sal e frite por mais uns dois minutos. Transcorrido esse tempo, jogue o whisky na frigideira para flambar as verduras e assim que o fogo apagar, coloque o manjericão, dê uma última mexida e coloque o macarrão já cozido. Envolva-o bem e sirva com  queijo ralado na hora.


Observações:
Para flambar qualquer coisa, coloque o líquido na frigideira/panela, dê uma leve virada com ela e a chama do fogão vai fazer pegar fogo.

28 de setembro de 2011

MACAXEIRA FRITA


Por esses dias não mais saí pra comer fora e acabei ficando sem fotos de pratos e restaurantes pra postar por aqui, assim, acabou que só sobraram as receitas que faço em casa, mas até elas estão acabando (a faculdade ta começando a apertar hehe)

Só que, agora  a tarde, indo até a geladeira, encontrei algumas macaxeiras que minha mãe tinha cozido na segunda e provavelmente iam acabar estragando por lá, então pensei em fazer uns bolinhos pra comer, mas como não tinha nada pra rechear, acabei só fritando in natura mesmo.

Pois bem, se você quiser fazer algum aperitivo pros amigos que estão chegando ou só pra você engordar mesmo, corte uma macaxeira cozida em pedaços pequenos e uniformes, assim eles não ficam secos por dentro, e frite-os em óleo bem quente. Quando ficarem dourados, retire do fogo, escorra em papel absorvente e sirva com um molhinho de pimenta. Fica muito bom!!

Obs: tempere com o sal antes de fritar, assim tempera melhor.
Obs: cuidado com a temperatura do óleo. Se ficar muito quente, pode queimar a macaxeira antes dela ficar crocante. Se estiver frio, ela vai ficar encharcada de óleo.

26 de setembro de 2011

RISOTO DE CAMARÃO


Vamos anotar mais uma receita? essa é uma de Risoto com Camarão que fiz no final de semana e, como o outro que coloquei aqui, é muito fácil de fazer, só precisa de organização e paciência hehe

Ingredientes: (4 pessoas)
20 camarões médios (não precisa ser exatamente isso)
2 colheres de sopa de azeite
1/2 cebola
2 colheres de sopa de manteiga
3 xícaras de arroz arbóreo
1 xícara de vinho branco seco
1 litro de caldo de galinha ou legumes
1 xícara de parmesão ralada
1 colher de chá de açafrão

Modo de Preparo:
Descasque e limpe os camarões, corte-os em dois ou três partes (pendendo do tamanho), tempere com sal e pimenta e frite-os por mais ou menos 4 minutos em azeite quente. Essa fritura é sem ficar mexendo nele. Se a panela não for anteaderente, o camarão vai grudar no fundo da panela, mas é assim que tem que ser. Passado um tempo, ele desgruda por ele mesmo e é nessa hora que pode mexer um pouco. Retire da panela e reserve.


Na mesma panela que fritou os camarões, coloque a manteiga e a cebola para fritar com um pouquinho de sal (assim ela não vai escurecer). Quando ficar translúcida, adicione o arroz, envolva-o com a cebola e coloque o vinho. Quando ele for completamente absorvido, comece a colocar o caldo, duas conchas por vez. Esse processo vai durar em torno de 20 minutos.


Quando o arroz ficar al dente, ou seja, transparente por fora e com uma bolinha branca no centro, desligue o fogo, adicione o açafrão, o parmesão e o camarão, misture bem e tampe a panela por aproximadamente 3 min. Sirva em seguida com um pouco de parmesão por cima.

Observações:
  1. Não se deve lavar o arroz
  2. O caldo que vai adicionando ao arroz tem que estar sempre fervendo.
  3. Quando o arroz aprontar, a quantidade de caldo na panela deve ser suficiente para formar um creme, nada muito seco ou molhado de mais.
  4. Em todas as receitas de risoto, na hora de adicionar o parmesão é recomendado colocar uma colher de sopa de manteiga, mas isso eu nunca faço e a cremosidade sempre funciona. Então fica a critério de quem fizer.
  5. Em risotos com frutos do mar, os autores e chefes dizem que não se deve adicionar parmesão à receita porque iria mascarar o gosto. Então fica a critério de quem fizer. Eu gosto com!

25 de setembro de 2011

FLUTUANTE DA DORÓ


Como se sabe, Manaus se situa à margem de um imenso rio, o Negro, e uma das diversões do povo amazonense é justamente passear por ele e seus afluentes. Assim, vendo esse enorme potencial turístico, característico da região, e intencionando ganhar um dinheiro extra, os povos ribeirinhos passaram a construir restaurantes flutuantes para servirem uma comida simples e cara regional.


O último  a que fui e consegui tirar umas fotos pro blog foi o Flutuante da Doró, localizado na descida do rio Tarumã, na sua margem direita (agora é possível chegar lá de carro, mas o trajeto eu não conheço hehe). Lá e em quase todos os outros, a estrutura é toda de madeira, suportada por troncos de uma árvore chamada açacu (sem trocadilhos) que, por conseguir flutuar e não apodrecer em contato com a água, se tornou ideal para esse tipo de construção.


Os garçons e os cozinheiros são, geralmente, todos de uma única família que tiram do restaurante grande parte de seus sustentos e talvez por isso, tentam criar uma ótima hospitalidade aos clientes que chegam para almoçar. Outro fato que atribuo a esse tratamento dispensado aos visitantes é a cultura desses povos em sempre tratar quem vem de fora da melhor forma possível.

Mas vou deixar expresso aqui que de uns tempos pra cá, parei mais de frequentar esses flutuantes. O preço (meu pai sempre reclamou muito disso) cobrado neles é, geralmente, muito superior ao encontrado em outros restaurantes da cidade, tudo por saberem que a frequência de turistas é sempre muito alta e que pagam qualquer coisa para comer nossos peixes. 

Mas e a comida? Bem, vou dizer que é ótima, simples - como acho que deve ser, mas ótima. Não se pode chegar nesses lugares imaginando que os pratos serão bonitos e os talheres sempre novos, porque não será assim. O povo é simples e o modo de servir a comida seguirá esse mesmo estilo.

Mas voltando ao Flutuante da Doró, como fui com meus pais e meu irmão, pedimos dois pratos, um picadinho de tambaqui e duas porções de sardinha frita. O picadinho tava muito bom ( mesmo estando um pouco oleoso), temperado na medida certa, sem esconder o verdadeiro gosto do peixe e pra melhorar ainda mais, vinha acompanhado de banana frita o/ Já quanto a sardinha, não gosto de comer em outro lugar que não na minha casa, porque vem sempre muito crocante e lá não foi diferente, mas pra quem gosta de peixe torrado, como meu irmão, é ótimo.


Muitos outros existem por aí, como o Peixe Boi, Sombra da Lua... se puder visitar e quiser comer num lugar diferente ou levar um visitante de fora para conhecer nossa cozinha mais típica, esses estabelecimentos proporcionam exatamente isso xD

PESTO


Como eu falei no post de baixo, ontem eu fiz um jantar pra uma amiga que diz gostar muito de molho pesto, e como é muito fácil de fazer, resolvi preparar como entrada pro jantar que fiz pra ela.

Então, mais uma receita pra vocês. Peguem a caneta e anotem!

Ingredientes: (vai ficar uma quantidade pequena)
1 dente de alho
2 maços grandes de manjericão
4 colheres de sopa de parmesão ralada na hora
1 colher de sopa de pinoli (eu substitui por umas 6 castanha do pará)
6 colheres de sopa de azeite extravirgem
sal
250g de de Fusilli (segura melhor o molho)

Essas medidas são aproximadas, porque, pra falar a verdade, vou mais no olhômetro na hora de preparar

Preparo:
Num processador ou pilão, coloque primeiramente o alho e uma pitada de sal. Depois de ter transformado-o numa pasta, adicione as castanhas para processar junto. Após ter ficado tudo muito bem misturado, coloque as folhas do manjericão, o parmesão e o azeite e processe uma última vez até ficar com a consistência de um patê. Pronto, agora é só misturar com o macarrão - que foi cozido segundo a instrução da embalagem - e comer.

Caso o molho fique muito espesso, uma dica é adicionar um pouco da água do cozimento do macarrão pra que seja possível envolvê-lo melhor.

PS: o ponto de cozimento do macarrão - qualquer macarrão - deve ser sempre al dente, ou seja, ele tem que ter consistência ao ser mordido, não podendo ficar muito mole.

24 de setembro de 2011

CASAL DE AMIGOS


Desde um tempo, a melhor amiga da minha namorada pedia pra que eu fizesse alguma coisa pra ela provar, e sempre ficava jogando na minha cara que a maioria dos meu amigos já tinham comido alguma coisa feita por mim, menos ela. Então, ontem, depois de muito tempo adiando, fiz esse jantar pra ela e o namorado, além de mim e a Ana Luíza.

De entrada fiz um Fusilli ao Molho Pesto, substituindo o pinole por castanha do pará. De prato principal foi um Risoto de Camarão e para finalizar, sorvete napolitano da Kibon - que é melhor que o da Nestlé segundo as meninas - coberto com farofa de chocolate com avelã (meu irmão chamou de Nutella seca hehe).


Tudo ocorreu bem com a comida! O macarrão ficou com o gostinho do manjericão e a castanha adicionou uma certa textura ao prato, não ficando monótono de comer; já o risoto ficou no ponto certo e o camarão deu muito sabor ao arroz e não ficou borrachudo. Mas pra mim, o melhor foi a farofa de chocolate que eu acertei fazer e elevou o sorvete a outro nível porque deu uma crocância a ele hehe o/
O André, namorado da Maíra, ficou de fazer o próximo jantar, vamos aguardar e ver como vai ser. Fiquei sabendo que ele cozinha muito xD

PS: Uma dica pra quando se vai elaborar um jantar pros amigos, é sempre pesquisar o que eles mais gostam, mas principalmente o que não gostam ou não podem comer, assim vai ser mais fácil agradar a todos e fazer com que eles saiam satisfeitos no fim da noite.

20 de setembro de 2011

TIRAMISU


Como eu falei em um dos meus posts passados, o Tiramisu é o doce preferido da minha mãe e acabou virando um dos meus também, levando em conta a quantidade de vezes que acabei dividindo um com ela hehe e como é muito fácil fazer, vai a receitinha pra vocês.

Tiramisu
1 pote de queijo Mascarpone (400g) - pode ser substituído por cream cheese
3 gemas
2/3 de xícara de açucar
3 claras batidas em neve
1 pitada de sal
Biscoito Champagne
1/2 xícara de café forte
cacau para polvilhar

Preparo:
Bata as gemas com o açúcar até formar um creme esbranquiçado. Nesse momento adicione o queijo e mexa até ficar bem homogêneo.


Em separado, bata as claras em neve com uma pitadinha de sal (ajuda a crescer melhor) e depois, com cuidado, misture com o creme de queijo.

Obs: com uma batedeira é muito mais fácil, mas como não tenho, o jeito é ir no braço com o fuet.


Para montar é só alternar camadas do biscoito champagne embebido com o café (não deixe ficar muito molhado, tem que, apenas, passar pelo café) com o creme. Faça duas camadas e coloque para gelar. Na hora de servir, polvilhe o cacau e devore!!


19 de setembro de 2011

EIGHTY'S BURGUER

Já o melhor lugar para comer hambúrguer em Manaus, é no 80's B&B, na Rua Acre, n. 22, Vieiralves.

O lugar é todo inspirado nos anos 80, como o próprio nome sugere, e inúmeros quadros e pôsteres de bandas e personagens daquela época enfeitam paredes, além de um projetor que passa clipes de shows e festivais que aconteceram naqueles tempos. No balcão principal há ainda uma grande quantidade de objetos (brinquedos) antigos que realmente transportam o cliente ao anos 80 e 90. Nostalgia pura!! Porém, mesmo com tudo isso,  tenho que deixar consignado que algumas coisas que não me agradam muito. Não gosto do fato de parecer inacabado pelo lado de fora, da grande quantidade de colunas dentro do salão e ainda da  cor das paredes... sei lá, mas acho que melhorar isso aí.


Mas com relação aos hambúrgueres, nenhuma crítica a eles, muito pelo contrário, só alegrias hehe São todos artesanais, feitos com alcatra, em diversos tamanhos, e alguns são, inclusive, recheados. Eles ficam suculentos, com uma casquinha por fora e super macios por dentro, uma beleza!! E pra manter o estilo oitentista, no cardápio cada sanduíche adota o nome de uma banda ou cantor, como The Police, The Smiths, Balão Mágico - pra crianças e minha namorada (quem conhece entende!!)


Pois então, depois dessas fotos é só correr pra lá e cair de boca!! xD

17 de setembro de 2011

PASTELOTTA


Um dos melhores lugares pra comer pastel em Manaus é, sem dúvida, na Pastelotta. Conheci essa pastelaria através dos amigos da faculdade que sempre iam nela pra lanchar entre uma aula e outra. 

Tudo começou na Avenida carvalho Leal, esquina com a Borba, n. 1653, mas hoje possui também uma filial na praça do Parque das Laranjeiras, e desde sempre conta com uma boa estrutura, nada improvisado e com bons utensílios de suporte, além de preço camarada. Tudo ficava em torno de 5 reais, mas agora deu uma aumentada, ficando em média R$8,00, mas vale a pena. O pastel é sempre crocante e com recheio generoso, mas não recomendo os com queijo prato ou muçarela, pois derretem e o óleo deles escorre pro fundo e fica tudo encharcado e gorduroso.


A gama de pasteis é enorme e a gente sempre fica em dúvida sobre qual pedir. São mais de 100 sabores, incluindo os tradicionais com carne e queijo coalho, como também os regionais e doces!! 


O serviço é bem comum, sem muito o que tecer sobre ele. O pedido não demora muito pra ser entregue e tudo o que se pede chega a mesa hehe 

15 de setembro de 2011

CASA DA SOPA


Desde muito tempo frequento a Casa da Sopa, sempre às quartas com minha mãe e meu irmão - dia mais barato (15 reais) hehe. E mesmo com todo o calor que faz por aqui, a sopa virou tradição e esse dia já fica reservado exclusivamente pra isso.

A decoração do restaurante é bem rústica. Quando se chega, a ideia de estar numa casa do interior do estado é bem perceptível e a horta que tem bem na entrada cria ainda mais essa ilusão, além, também, de adicionar um tom mais verde ao ambiente dominado pelas cores da madeira das mesas e da palha das luminárias, deixando tudo muito bonito.


As sopas, pra quem gosta, são muito bem preparadas e o sabor de cada uma delas é exatamente do ingrediente principal da qual é feita, sem ficar mascarada ou ainda, aguada. O buffet de condimentos é algo a parte que consegue melhorá-las ainda mais,  pois fica a seu critério acrescentar algum(s) ingrediente(s) nela, como um queijinho, uma linguiça, um pouco de limão, pimenta, salsinha, para ir adequando ao seu paladar.
 A casa funciona no sistema de rodízio tendo sempre 11 sopas fixas durante a semana, mas a cada dia são adicionas outras 3 para que ninguém enjoe de comer sempre as mesmas.


Mas ainda acho que o melhor/diferencial que tem por lá é a água de graça xD quando se chega, a primeira coisa que colocam na mesa é uma jarra com água e gelo, um pão e umas torras pra acompanhar a sopa - sem ter que pagar nenhum adicional por isso - e sempre que terminar, é só pedir mais que eles trazem sem nenhum problema. Mas além disso, há outros acompanhamentos como, biscoito de polvilho e uma pasta de alho que a gente sempre pede.


Obs: não funciona às segundas e tem café da manhã aos domingo.

13 de setembro de 2011

ÁGUA QUE PASSARINHO NÃO BEBE



Você pensa que cachaça é água?
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão
Pode me faltar tudo na vida
Arroz, feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

Isso foi só pra informar que hoje é o dia nacional da nossa mais tradicional e mundialmente conhecida aguardente o/ E assim sendo, o blog faz um post dedicada a essa brasileira nata tão aclamada por onde quer que passe, nossa Cachaça!


A história dessa bebida data do Brasil Colônia, época em que a plantação de cana-de-açúcar para produção e exportação de açúcar era muito grande e dominava todo a costa do país. Durante o processo, após a extração da garapa - o caldo da cana - uma parte era reservada para que fermentasse e assim, após a destilação, se transformasse em cachaça. Por muito tempo foi usada como moeda para compra de escravos vindos da África e também como amaciante de carnes, principalmente as de porcos selvagens encontrados no nordeste - talvez o nome da bebida tenha sido originada justamente por esse motivo, uma vez que porco era chamado de cachaço e o seu feminino, cachaça!


Com a descoberta de ouro nas Minas Gerais, uma grande parte da população foi para lá na tentativa de ganhar a vida extraindo o metal da terra e como era um lugar que fazia muito mais frio que no litoral, levavam a cachaça para se manterem aquecidos. Foi, então, que nesse período começou a produção da bebida por aquelas áreas e por ter dado tão certo, essa tradição vem perdurando até hoje e é onde se encontram as melhores do país.  Procurando pela internet, achei nesse site aqui uma rota da cachaça, que são os lugares por onde tem fabricação dessa mardita.



Por muito tempo, a bebida foi motivo de preconceito, pois costumávamos ter - pra falar a verdade, muita gente ainda tem - a ideia de que tudo que era originalmente produzido por aqui não era de boa qualidade. Porém, de tempos pra cá, a população passou a deixar essa rejeição de lado e a elegeu como um dos símbolos nacionais, reservando, como dito no início do post, um dia exclusivo para ela (12 de setembro)

Hoje em dia, o mundo todo conhece essa nossa aguardente e, consequentemente passou a apreciar o nosso mais famoso drink feito com ela,  a Caipirinha. Assim sendo, nada mais justo que colocar uma receitinha por aqui, não?! Então anotem e divirtam-se.

Ingredientes:
1 dose de cachaça (50 ml.)
1 limão
1 colher de açúcar
gelo

Preparo: corte o limão em 4 ou 6 partes, coloque num copo e adicione o açúcar. Macere, adicione a cachaça com gelo e bata/chacoalhe com uma coqueteleira e sirva.


Enquanto isso, nossa culinária passou a adotar a bebida como parte de preparo em diversos pratos e procurando pela internet, achei um que parece ser bem fácil de fazer e que todo mundo deve gostar: Picadinho ao perfume de Ypioca Prata (cachaça cearense).


Ingredientes:
1 Kg de filé
200g de manteiga
1 cebola grande ralada
2 dentes de alho
1 xícara de chá de Ypioca (pode substituir por qualquer outra hehe mas de qualidade!!)
sal e pimenta a gosto
molho inglês
1/2 L de água
3 colheres de sopa de farinha de trigo

Preparo: Corte a carne em cubos. Numa panela adicione a manteiga, a cebola e o alho para dourar. Depois é só acrescentar a carne cortada, temperada com o sal e a pimenta. Depois é só acrescentar a cachaça para flambar (fazer com que o álcool peque fogo e evapore - pra fazer isso, basta virar um pouco a panela em direção à chama que instantaneamente aparece a labareda o fogo). Depois de apavorado, reserve a carne e na mesma panela acrescente todos os outros ingredientes e deixe reduzir para que se transforme num molho. O trigo tem que ser colocado aos pouco e sempre mexendo para não empelotar. Depois é só misturar com a carne e servir.
Fonte

Já aqui em Manaus, pra quem gosta de tomar uns shots e ainda comer uma boa pizza, tem na Pizza à Bessa  uma com cachaça e vem bastante recheada dessa tão preciosa água pinga, só tem que moderar, porque ela é bem forte hehe. (endereço no site)

E pra dar uma variada no tema gastronomia, vou dar uma dica de viagem pra quem estiver ou for em Fortaleza. Por lá existe um museu da cachaça dedicado exclusivamente a ela. Fica ao pé da Serra do Maranguape, a 30 Km de Fortaleza e foi construído dentro do YPark, do grupo Ypioca. Tem muita coisa bacana pra fazer e o museu é bastante interativo, nada de chatice e monotonia. Portanto, se quiser fazer um passeio diferente e muito bom, é só dar uma passadinha por lá que ta tudo garantido.


CACHAÇARIA



Há muito tempo - não sei precisar quando - foi aberta, em Manaus, na Rua do Comércio, Parque Dez, uma "lanchonete" especializada em pastéis que começou a ficar bastante conhecida. Talvez por esse motivo e tentando ampliar a clientela, o dono a transformou em um restaurante que passou a se chamar Cachaçaria do Dedé e diversos pratos foram acrescentados ao cardápio, como a tradicional carne de sol e uma excelente feijoada. Nesse período começou a vender, também, muitos tipos de bebidas, em especial, a cachaça, como o próprio nome do lugar sugere.


Hoje, além dessa unidade no Parque Dez, tem uma também no Manauara Shopping, sendo essa, além de restaurante, também um empório, onde é possível comprar diversos produtos, como castanhas e chocolates, passando por bacalhau, azeites e cervejas dos mais variados lugares do mundo, além de sucos de uva do sul do Brasil, vodkas russas, e, claro, cachaças brasileiras. E falando nelas, a estrela do lugar é sem dúvida  nossa tradicional aguardente, que conta, em média, com 200 rótulos diferentes postos venda, sendo a grande maioria de Minas e umas tantas outras do Ceará quanto de outros lugares do nordeste.


Quanto a comida, a tradicional carne de sol é unanimidade (pra mim hehe), mas tem também joelho de porco, escondidinho e tantos outros pratos com carnes e bacalhau. Já os petiscos são também muito bons e essenciais no happy hour, não tendo nada melhor que uns bolinhos de macaxeira ou uns pastéis, pelo qual o lugar ficou tão famoso, pra acompanhar aquela cervejinha ou umas doses da mardita. 


Porém, quando se fala em serviço, é consenso entre os frequentadores que não é dos melhores. Hoje em dia tem melhorado bastante, mas ainda nada de excepcional, principalmente em dias de superlotação como sextas e sábados a noite e domingos no almoço (não é incomum chegar e ficar esperando um tempo por mesa) quando se é esquecido pelos garçons.


Mas de qualquer forma, ainda é dos meus lugares preferidos pra sair com os amigos ou só pra passar o tempo com a namorada esperando o filme no cinema, que fica bem do lado, começar.

PS: Todas as fotos postadas são da Cachaçaria do Manauara.

8 de setembro de 2011

BANZEIRO


Manaus sempre precisou de um bom restaurante que possuísse todos os quesitos dignos de se encontrar nos melhores do mundo. E assim, talvez percebendo essa grande lacuna gastronômica existente na cidade, foi aberto o Banzeiro, especializado em comida regional.

O restaurante foi construído num local sossegado da cidade, próximo ao Reservatório do Mocó, um antigo reservatório de água da cidade. Quanto ao ambiente, foi dispensada toda uma preocupação com a decoração, exaltando nossa cultura e regionalidade. Diversos quadros enfeitam as paredes, juntamente com uma bela e enorme canoa antiga colocada em destaque em uma delas. 



Quanto ao serviço prestado pelos garçons, acho de ótima qualidade. Estão sempre preocupados com os clientes e tudo é servido sem grandes delongas. Agora, só um adendo: um quesito que sempre me faz julgar o lugar de antemão, é a quantidade de cardápios oferecidos nas mesas. Se somos quatro  pessoas sentadas, por que entregar apenas dois? Por acaso quem não recebeu consegue ler pelo verso do cardápio de quem foi o felizardo por receber? Mas sim, isso foi só pra ilustrar que não é o caso no banzeiro e cada cliente recebe o seu cardápio.

Mas tenho que colocar por aqui que uma das vezes em que fui, tive uns probleminhas. A comida demorou muito pra chegar e ainda veio errada, transformando os primeiros 30 minutos de espera em mais 40. Mas pelo menos nos foi servido uma entrada de graça pra compensar a espera.

Mas vamos falar da comida, né?!

É impressionante como o chef Felipe Schaedler conseguiu unir sabor, simplicidade e sofisticação em pratos tão comuns do dia-a-dia amazonense e ainda oferecê-los com um toque diferenciado, mostrando que nossa culinária pode figurar em qualquer restaurante do mundo como estrela.

Os pratos, desde as entradas até as sobremesas são de uma qualidade e sabor surpreendentes. De verdade, não existe restaurante melhor nessa cidade.

O caldinho de peixe, como couvert, abre o apetite e ajuda a escolher o que comer. E pra esperar chegar a comida, nada melhor que um pastelzinho de queijo ou tirinhas empanadas de peixe ou um bolinho de pirarucu (um amigo do meu pai de São Paulo disse que isso foi a melhor comida entre TUDO que ele já comeu na vida). Essas entradas são sempre servidas em pratos diferentes, e muito bem apresentadas aos olhos e quanto ao sabor... indiscutível hehe.


De prato principal, elejo como meu preferido a muqueca de pirarucu com pirão, mas não me importaria em ter que comer umas costelinhas de tambaqui assadas ou um pirarucu grelhado acompanhado de uma farofa molhada - que é a melhor farofa do mundo - e um purê de batata dos deuses hehe e como dito acima, a apresentação é sempre bonita, o serviço dos garçons em colocar a comida no seu prato é ótimo e cada garfada é de suspirar.



Já as sobremesas, pra quem quer terminar a refeição com chave de ouro, são indispensáveis!!! A regionalidade dos ingredientes e a foma com são apresentadas transformam esses doces magníficos em algo diferente e que valem a pena a colherada. Só pra ilustrar, quero conhecer alguém que não goste das bananas fritas com creme patisserie e cobertura crocante de açúcar ou ainda do creme gelado de cupuaçu com chocolate.


Vale MUITO uma passada por lá. O restaurante fica na Rua Libertador, n. 102, Bairro Nossa Senhora das Graças, próximo ao reservatório. É só subir a Maceió em direção ao cemitério e quando a ladeira estiver terminando, dobrar a direita.